sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Ria de Aveiro: o homem e os bentos.

A Ria de Aveiro constitui uma das principais Zonas Húmidas portuguesas possuindo grandes extensões de vaza durante a baixa-mar. Este biótopo, de aspecto pouco atraente à vista, alberga uma multidão de espécies soterradas no lodo (os denominados bentos) que outras espécies de nível superior, procuram incessantemente como alimento.




Entre as espécies que vivem enterradas no lodo constam bactérias, protozoários, microalgas, bivalves, gastrópodes, vermes, larvas e juvenis de macrofauna. Sobre o lodo vivem outras espécies como os caranguejos e diversas larvas de insectos.

Entre as espécies que exploram este biótopo típico das zonas entre-marés constam grandes bandos de pilritos, borrelhos, maçaricos e de várias outras limícolas.




Contudo, o maior predador das espécies bentónicas na Ria de Aveiro é o homem, que diariamente e durante a baixa-mar remexe o fundo da laguna à procura dos tão apetecidos "petiscos"  numa actividade de ganha-pão.





terça-feira, 8 de novembro de 2016

8 de Novembro - Dia Mundial do Urbanismo

Decorridos seis anos sobre um apontamento, aqui registado, a propósito do estado de abandono de algumas infra-estruturas existentes na cidade de Ovar e que mereciam uma atenção cuidada por parte da autarquia vareira, .... tudo (ou quase tudo) continua igual. 

E é uma pena! 

Pois entre os "esquecidos e abandonados" consta, à semelhança do Cine-teatro de Ovar recentemente demolido pela insegurança que apresentava, uma peça arquitectónica correspondente à história industrial de Ovar.



Senhor presidente da Câmara Municipal de Ovar e senhor(es) vereador(es) responsáve(is)l pelo Urbanismo e Património convido-os um dia a saírem dos vossos gabinetes e a darem um passeio até ao local e a retirarem as vossas próprias conclusões.

Que acham? 


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

BioRia: um caso (infeliz) de estudo!


www.bioria.com
Está na moda, e ainda bem, o conceito de turismo ambiental. Praticado há bastante tempo em vários países, por todo o mundo, este conceito começa a ser pensado e explorado em Portugal na continuidade de outras formas de turismo sustentável, nomeadamente do turismo rural.

O turismo ambiental, eco-turismo, turismo de natureza ou da vida selvagem procura proporcionar o usufruto de áreas naturais ou semi-naturais, com a valorização da biodiversidade e demais recursos naturais a elas associados. Eu próprio acalentei esta forma de turismo para a Ria de Aveiro, já em meados dos anos 80 do século passado, face à riqueza natural que esta Zona Húmida disponibilizava e que à data podia ter sido potenciada caso se investisse na conservação dos seus biótopos e das suas espécies.


www.bioria.com

Numa consulta ao site do BioRia, projecto da Câmara Municipal de Estarreja (http://bioria.com/apresentacao), verifica-se que entre os objectivos do mesmo, para os campos do Baixo-Vouga Lagunar, constam “a valorização do ecossistema natural….a conservação da natureza e da biodiversidade……a requalificação de zonas ambientalmente degradadas”. Em boa verdade, toda esta oratória está conforme as características de um turismo sustentável.

No entanto, uma nova leitura do site, agora direccionada ao plano de actividades do BioRia, permite constatar a ocorrência de diversos momentos lúdicos, quer nos trilhos (os antigos caminhos de acesso aos campos), quer nos esteiros. Estas actividades que passam invariavelmente pela concentração de pessoas a caminhar, a correr, a andar de bicicleta, de carro ou de kayak, em nada contribuem para os objectivos de conservação da biodiversidade do Baixo-Vouga Lagunar.

Mas, se estas actividades representam graves factores de perturbação para a fauna selvagem local, nomeadamente para diversas espécies nidificantes e para várias outras com estatuto de vulnerabilidade, o expoente máximo da agressão ambiental acontece, incongruentemente, com a BioRace Challenge - corrida de obstáculos, a qual reúne anualmente centenas de participantes neste oásis da Ria de Aveiro!

Nesta inadmissível prova, toda esta Zona Húmida se transforma num autêntico campo de treino militar. E a prová-lo está a descrição que a própria BioRia faz do evento (http://bioria.com/biorace)….“saltar, transpor fardos de palha, paliçadas e pneus, atravessar rolos de madeira e manilhas, rastejar na lama, atravessar lombas, transportar troncos de árvores…” Todos estes exercícios são bem conhecidos de quem cumpriu no passado o serviço militar obrigatório e de quem hoje continua a fazer parte das Forças Armadas. Mas a realidade é que o Baixo Vouga Lagunar não é nem pode ser um “campo militar”, em que uns quantos citadinos a troco do custo de uma inscrição têm permissão para escaqueirar a natureza da Ria de Aveiro!

www.bioria.com

www.bioria.com

www.bioria.com

www.bioria.com

www.bioria.com
www.bioria.com

Recorde-se que a Ria de Aveiro é uma ZPE (Zona de Protecção Especial) e que possui vários SIC (Sítios de Importância Comunitária), definidos ao abrigo de Directivas Comunitárias. Recorde-se também que o valor natural da referida zona está sobejamente identificado desde há várias décadas, nomeadamente pelos vários anos de trabalho realizado no local e divulgado em colóquios, jornadas e palestras durante a década de 80 e em livro (Ria de Aveiro – Memórias da Natureza, 1993). Nesta data e considerando todo o território nacional, o núcleo com maior número de casais reprodutores de águia-sapeira (Circus aeruginosus), assim como, a maior colónia de garça-vermelha (Ardea purpurea) localizavam-se precisamente nesta região.



artededebicar.blogspot.com

herdadedegambia.com



O que se passa actualmente no Baixo-Vouga Lagunar nada tem a ver com projectos conservacionistas ou com a valorização do património ambiental local. Aquilo que por lá se desenrola será, sem dúvida, um meio de promover um certo “turismo caseiro”, mas de características agressivas, que nada tem a ver com eco-turismo. Por esta razão o BioRia constitui um vector de destruição daquilo que diz defender.

Face ao exposto será conveniente que todas estas actividades com impacto ambiental negativo sejam proibidas nesta região, devendo ser deslocadas para outras áreas do concelho mais adequadas para o efeito, em prol do bom nome da Consciência Ambiental e dos compromissos assumidos pelo governo português neste domínio a nível internacional.

Basta de iniciativas destrutivas a coberto de projectos autárquicos. O Baixo Vouga Lagunar precisa de medidas de protecção. Não precisa deste projecto BioRia!


Ps. A proveniência das fotos incorporadas neste artigo testemunha o sentir de diferentes entidades em torno da riqueza da área, assim como, das actividades que lá se praticam. Podem ainda ser visualizados os vídeos promocionais do BioRia sobre a referida actividade outdoor:



            
(este artigo foi publicado no Diário de Aveiro, 16/10/16 e no jornal digital OvarNews, 13/11/16)

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

5 de Outubro - Dia da Implantação da República em Portugal

Para que nenhuma república acabe com as reais dinastias .... 


Dinastia aquática



Garça-real (Ardea cinerea)
fonte:pt.wikipedia.pt

Maçarico-real (Numenius arquata)
fonte: avesnest.com

Pato-real (Anas platyrhynchos)
fonte: floraefauna.wordpress.com


Dinastia terrestre



Águia-real (Aquila chrysaetus)
fonte:cienciasnatureza.com
Picanço-real (Lanius excubitor)
fonte:sierradeloja.com
Bufo-real (Bubo bubo)
fonte:pinterest

Chapim-real (Parus major)
fonte: youtube.com

Felosa-real (Acrocephalus melanopogon)
fonte: pt.wikipedia.pt

Andorinhão-real (Apus melba)
fonte:youtube.com
Milhafre-real (Milvus milvus)
fonte: pinterest



Viva, aos reis da Natureza!





sexta-feira, 30 de setembro de 2016

4 de Outubro - Dia Mundial do Animal




O Dia Mundial do Animal que se celebra todos os anos a 4 de Outubro, dia dedicado a S. Francisco de Assis, padroeiro dos animais, constitui uma oportunidade para os ovarenses, cidadãos e autarcas, reflectirem sobre a expansão crescente da população de pombos que vivem em pleno centro da cidade de Ovar.







Quando se fala de pombos, vem à ideia aquele cenário ternurento passado num parque ou numa praça onde uma ou mais crianças se deliciam, por entre corridinhas, a dar comida aos pombos, que se vão juntando cada vez em maior número. Creio que qualquer um de nós já fez parte deste postal ilustrado. De facto, os pombos são criaturas que estão associadas aos nossos afectos desde tenra idade.

        Os pombos da cidade, pombos domésticos como os demais que se encontram engaiolados para fins columbófilos ou simplesmente para consumo humano, descendem da espécie selvagem pombo-das-rochas (Columba livia). Por definição são aves granívoras, pois se alimentam de uma grande variedade de grãos e sementes, embora na realidade a sua dieta seja mais ampla. Por este facto podem facilmente reunir condições para uma reprodução profícua em número de indivíduos.

        A expansão do número de pombos numa cidade deve-se a um conjunto variado de circunstâncias isoladas, mas que quando conjugadas agravam exponencialmente o problema.
A facilidade de obtenção de alimento (frequentemente obtido, indevidamente, pela espontânea oferta das pessoas!), a falta de predadores naturais, a proliferação de locais para nidificação (entre os quais se incluem edifícios em mau estado de conservação e desabitados, torres de igrejas, telhados, beirais,…) e a permanente luminescência existente (favorecendo a alteração do seu ciclo biológico) promovem o crescimento populacional numa cidade e conduzem, se nada se fizer em contrário, para a alteração do equilíbrio ecológico e da convivência salutar com o homem.


       O antigo cine-teatro de Ovar foi uma casa grande noutros tempos, não só pela sua dimensão física mas porque teve um papel importante na cultura e diversão da sociedade da época, num período em que ainda não existiam discotecas nem centros comerciais. Uma casa por onde passaram e conviveram gerações de “pombinhos” mas que viu nos últimos tempos, por desleixo e abandono, voarem pelos seus salões variadíssimas gerações de pombos-domésticos. E de facto, a recente demolição do imóvel deixou a nú aquilo que já antes se vislumbrava pelo telhado derribado….o edifício constituía um gaiolão de pombos!






A sua demolição recente, verdadeiro espectáculo mediático na cidade, teve algumas implicações para além das que eram objecto da obra. Por um lado, lançou na atmosfera um cheiro característico proveniente dos excrementos acumulados no interior do imóvel, cujas partículas juntamente com a poeira e penas foram espalhadas em redor das habitações. Por outro lado, obrigou à dispersão das aves que por lá aninhavam e que agora o fazem sobre os telhados e parapeitos de janelas e terraços próximos, com as graves consequências que daí advêm para o estado de conservação das habitações. Por último referir que se intensificou a ocorrência na via pública das zonas de defecação de pombos, com os incómodos associados.







O aumento do número destas aves na cidade de Ovar torna-as mais próximas do homem e segundo os especialistas, este facto acarreta vários riscos para a saúde pública, quer pela transmissão de ácaros e de outros agentes patogénicos que as aves transportam nas penas, quer pela inalação e contacto com a pele de poeiras agregadas a partículas de fezes secas. Deste modo, é possível o aparecimento de diferentes patologias no homem (principalmente em pessoas vulneráveis, como crianças e idosos), tais como, problemas alérgicos respiratórios e de pele.




Face ao exposto e no sentido de promover um equilíbrio ecológico na cidade devem ser adoptadas adequadas medidas preventivas e correctivas. Entre estas devem constar:
- a redução de locais disponíveis para nidificação;
- a lavagem das áreas de defecação;
- acções de sensibilização dirigidas à população em geral (através de cartazes afixados pela cidade, divulgação na imprensa, rádio, site camarário, redes sociais, etc.) e às escolas em particular, no que respeita aos problemas colocados pela alimentação indevida de pombos em espaços públicos e pelo abandono de restos de comida ou ração em locais de fácil acessibilidade, seja nas ruas ou em apartamentos (janelas, terraços,….);
- diligências com outras autarquias, nomeadamente do Porto e Lisboa, onde este problema já foi abordado, estudado e tratado, no sentido de uma aprendizagem imprescindível e urgente.
Finalizo este apontamento chamando a atenção de que o desequilíbrio verificado na ecologia do pombo nas cidades não tem a ver com a ave em si mesma, mas antes com a única causa que provoca o desequilíbrio ecológico em muitas outras espécies selvagens. O homem e a sua má gestão com o mundo animal que o rodeia. A prová-lo estão números apontados por estudos veterinários que indicam que o pombo-doméstico fora dos grandes centros (sem a “ajudinha alimentar” do homem) vive em média quatro vezes mais que numa cidade onde essa ajuda parece constituir uma obrigação, um dever, uma boa acção!




Este artigo também pode ser lido no:

- Jornal João Semana, 01/10/2016

- Jornal digital Ovarnews, 26/09/2016

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Autarquia de Ovar em contra-corrente ....



Quando no início do último milénio os projectos de intervenção ministeriais para defesa costeira apontavam, inacreditavelmente, para a construção de novas obras em pedra no litoral e reforço das já existentes, eu apontava como alternativa eficaz na protecção do litoral a alimentação artificial e contínua de areias (bypassing), estratégia aplicada com sucesso noutros pontos do globo.

Depois de alguns anos, em que o oceano se encarregou de demonstrar que a "engenharia da pedra" teria que ser posta de lado, recebe-se com agrado as recentes intenções do ministério do Ambiente, reforçando a continuidade da injecção de areias em alguns sectores da costa aveirense, à custa dos dragados do porto de Aveiro. Acções, aliás propostas por mim há mais de uma década.

Diga-se em boa verdade que valeu esse confronto. Água mole em pedra dura tanto dá ..... até que fura!










Aquilo que não se percebe, de todo, é a insistência em levar a cabo um projecto de construção de um quebra-mar destacado na frente do Furadouro. 

Senhor presidente da Câmara Municipal de Ovar, entendo perfeitamente que uma das suas bandeiras de campanha tenha sido a concretização dessa obra, mas tive ocasião de nesses momentos iniciais do seu mandato lhe transmitir pessoalmente a minha discordância relativamente a essa ideia. Por esse facto relembro aqui alguns pontos essenciais em torno desta matéria:


1.º- não existem experiências na costa portuguesa que atestem a eficiência dos quebra-mares destacados na recuperação das praias arenosas......sabe-se apenas que teoricamente a ideia será promover a acumulação de areia entre o quebra-mar e a praia, aumentando assim a largura de praia; assim, a execução desta obra além de dispendiosa seria um "tiro no escuro" em termos da resolução do problema que existe no Furadouro.

Tanto quanto sei não existe nenhum estudo técnico que garanta a eficiência desta obra pesada de engenharia; se existe, esse estudo deveria ter sido suficientemente divulgado junto da comunidade.

2.º - saliento que para se concretizar o objectivo do ponto anterior é preciso que haja areia em quantidade suficiente na corrente de deriva litoral,  de modo a promover a dita acumulação.....e o facto real é que essa areia não existe! A corrente de deriva litoral está muito deficitária de carga sólida.

3.º- não havendo areia em quantidade suficiente na deriva litoral, essa pouca areia tenderá a acumular-se frente ao quebra-mar destacado.....mas, tal como já acontece com os esporões (acumulação a barlamar e erosão a sotamar) também iria acontecer o mesmo com o quebra-mar destacado (acumulação na frente do quebra-mar, erosão a sotamar). 

4.º- a presença do quebra-mar não resolveria o défice de areia da corrente de deriva, mas seguramente promoveria a erosão de sectores adjacentes já muito erodidos. Ou seja, o quebra-mar constituiria mais um factor de erosão!

5.º- face ao que foi referido no ponto 3 será muito provável que na melhor das hipóteses, a acumulação de areia junto ao quebra-mar desse origem no curto/médio prazo ao aparecimento de barras submersas e não propriamente a praias mais extensas. Ou seja, a largura de praia emersa não seria alterada!

6.º- se o sistema de alimentação contínua de areias (bypassing) passar a ser uma aposta global para todo o litoral (como aliás o venho a apontar, pois não vejo outra alternativa num futuro próximo!) tudo o resto (esporões, enrocamentos, paredões, e quebra-mares destacados,....) deixariam de ter justificação, pois a areia iria apresentar um circuito natural entre a água e a praia!

7.º- logo que esta dinâmica costeira fosse estabelecida, o aparecimento de barras arenosas de longshore e de inshore seriam restabelecidas de forma natural fazendo esquecer aquele argumento patético da importância do quebra-mar destacado para melhorar as condições do surf !



Senhor presidente da Câmara Municipal de Ovar, se tem argumentos técnicos que mostrem que este raciocínio está errado explique-os, esclareça, ensine ...... mas não deixe ninguém com aquela sensação desagradável de que o senhor, seja por que motivo for, não faz parte da solução, mas sim do problema!




sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dia da Terra



"A Terra é a nossa casa e a casa de todos os seres vivos..."




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O Parque Urbano e as cheias.

Já muito escrevi acerca do modelo de Parque Urbano escolhido para a cidade de Ovar. Esse modelo surgiu com enormes erros no que respeita à garantia da biodiversidade local e à própria segurança do espaço em si e dos cidadãos. 

A ausência de vegetação ripícola, que foi uma das características de marca deste parque, foi sendo corrigida graças à pressão constante que dediquei a este assunto. Surgiram, então, algumas árvores plantadas ao longo do rio.....mas ainda assim, em número, cobertura espacial e densidade insuficientes !




O resultado desta trilogia (ou da ausência dela) tornou-se bem visível aquando das intempéries invernais, como as que ocorreram muito recentemente. 




É urgente corrigir este défice de vegetação. Sem maior densidade de árvores junto ao rio, as águas transbordarão em períodos de cheia, alagando as margens e as garagens dos prédios próximos. 

Responsáveis autárquicos, as árvores e os arbustos ribeirinhos são fundamentais para a retenção e regularização dos caudais durante os períodos de cheia. Deixem de agir como gestores ambientais empertigados e cegos.

E a propósito, já pensaram no perigo, para os ovarenses, que tem existido nos dias em que o Cáster aumenta de tal maneira o seu caudal e corre de forma turbulenta e a grande velocidade pelo parque?

Já pensaram na possibilidade de qualquer pessoa, nomeadamente uma criança, poder cair ao rio e ser arrastada pela forte corrente, sem possibilidade de resgate?

Porque nunca vi o corte dos acessos ao rio, nomeadamente às zonas de açudes e pontes (estas frequentemente submersas) durante as cheias invernais, como medida de evitar acidentes pessoais?





Responsáveis autárquicos de Ovar, as cheias do Cáster constituem um fenómeno de alto risco pelo que devem ser olhadas com muito mais seriedade e responsabilidade!